31/10/2019 CCM conclui 121ª edição do Curso de Formação Intercultural para missionários estrangeiros

Com uma missa e um almoço festivo foi encerrado hoje, 31, o período de 100 dias do Curso de Formação Intercultural (Cenfi) promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM). Eram 23 os missionários de 14 países que estiveram em Brasília (DF) nos últimos três meses para se prepararem para a missão no Brasil. A celebração teve a presença dos subsecretários geral e de Pastoral daConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dos assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial.

Emoção, gratidão, alegria e esperança são sentimentos que saltavam aos olhos. Os missionários, professoras e colaboradores do Centro Cultural Missionário, ao concluir a jornada formativa, reuniram-se em torno da mesa da Eucaristia, que é “celebrada no altar do mundo”, como recordou o diretor do CCM, padre Jaime Luiz Gusberti, em sua homilia.

“Nós celebramos esta eucaristia no altar do mundo porque aqui nós nos reunimos de vários países e a Eucaristia vai além do nosso território e do nosso espaço, quer ser essa grande ação de graças por toda a humanidade”, afirmou.

Padre Jaime baseou sua reflexão em três aspectos: “tudo está interligado nessa casa comum, a Palavra de Deus que ilumina no caminho e missão é sempre partir”.

Sobre o primeiro aspecto, falou do clima que permeou os 100 dias de convivência e a comunhão com diversas iniciativas da Igreja, por meio da vivência, por exemplo, da novena missionária e do Tríduo pelo Sínodo para a Amazônia.

“Tivemos a graça de nos conhecer, de partilhar as nossas alegrias, conhecer as nossas diferenças, que são as quais nos ajudam a crescer e a encontrar caminhos para que o Evangelho continue sendo a alegria, não só para o outros, mas também para nós. O que nos ajuda a crescer é esse amor a Jesus Cristo e aos que nos rodeiam”, disse.

O curso de formação intercultural é baseado em quatro áreas integrais, as quais foram destacadas por padre Jaime: participação e vida comunitária, introdução à sociedade e à Igreja no Brasil, estágio em casas de família e ensino sistemático da língua portuguesa.

“Nós também, na dinâmica da missão, nos alimentamos da espiritualidade, dos momentos de oração pessoal e comunitários, mas também participando de outras comunidades”, lembrou.

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