07/11/2019 Secretários regionais fazem engrenagem da CNBB funcionar e chegar às dioceses

A sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), recebeu nesta semana o encontro dos secretários executivos dos 18 regionais da entidade com os assessores das Comissões. Ao avaliar o evento, o subsecretário ajunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, ressaltou a importância do trabalho dos secretários.

“Dá para sentir que estes secretários estão na ponta, na base e a CNBB acontece também com a colaboração muito grande dos secretários regionais, que fazem essa engrenagem da CNBB funcionar e chegar de fato às dioceses, às paróquias, às comunidades”, afirmou.

Padre Marcus ainda destacou a avaliação positiva nos diversos aspectos do encontro, iniciado na terça-feira, 5 de novembro. A alegria de estarem juntos pessoalmente, os momentos de espiritualidade, a disponibilidade para o serviço são elementos que ganham relevo.

Na oportunidade, foram acolhidos três novos secretários que iniciaram o trabalho recentemente: padre Douglas Alves Fontes, do regional Leste 1; padre Walter Merlugo Júnior, do regional Sul 1; e Sandra Zambon, do regional Sul 3 da CNBB.

Gestão
A novidade também fica por conta dos novos assessores das Comissões Episcopais Pastorais e das novas rotinas administrativas e de gestão. “A presença dos assessores no primeiro momento da reunião foi importante para que as comissões pudessem apresentar o seu programa, escutar dos regionais como os trabalhos das comissões acontecem”, explicou padre Marcus.

Ele ainda conta que a reunião tem a dimensão “de fazer entrar em sintonia a organização, o planejamento e a realização desse planejamento”, tudo isso dentro do contexto principal de atuação que é o serviço de evangelização.

O secretário executivo do regional Leste 2, que compreende as dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo, padre Roberto Marcelino de Oliveira, ressaltou o objetivo evangelizador do trabalho na CNBB. “Para isso nós temos uma estrutura. Nós ajudamos e participamos através dos trabalhos na estrutura da Igreja. Nós cuidamos da parte administrativa da Igreja, da parte dos recursos e, é claro, o carro-chefe é a evangelização. Na evangelização vem as preocupações com os leigos, com os fiéis e com tudo aquilo que a Igreja tem, anunciar o Reino de Deus”, explicou.

O Economato da CNBB proporcionou durante o encontro momentos com os responsáveis por alguns departamentos administrativos da entidade. Nesta perspectiva da gestão, responsáveis pelos departamentos Financeiro, Contabilidade e Gestão de Pessoas da CNBB puderam apresentar ferramentas que devem ser implementadas para melhoria de processos administrativos, como o sistema Cigam.

“Cada dia mais existe a necessidade de atualizar na Igreja os mecanismos de trabalho nessas estruturas. E uma das ferramentas que nós temos em mãos é a questão do computador e da internet. Aqui nós tivemos a oportunidade de ouvir dos diversos setores – contabilidade, financeiro, recursos humanos – a implementação de um sistema chamado Cigam. Aqui dentro da CNBB, junto com as Edições CNBB, e depois os regionais, vão passar a aderir esse trabalho”, contou.

Para o padre Roberto Marcelino, se faz necessário preparar e capacitar as pessoas para que entendam e trabalhem bem essas ferramentas “para que, também essa parte administrativa, financeira, o RH, aconteçam de forma bem organizada e tranquila dentro dos regionais ou organismos que operam o sistema”.